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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

[Fátima] A luta para escolher um nome de menina

Eu nunca tinha me imaginado mãe, ainda mais mãe de uma menina. A vida inteira eu repeti a frase: "Se um dia eu tivesse um filho, ele se chamaria Leonardo!"... Só que agora eu esperava uma menina... E, pelos deuses, foi um sacrifício escolher um nome.

Primeiro eu queria "Lilith" e pronto! Nome lindo, perfeito, super exótico e tudo a ver comigo... Porém não era um nome comum. Os familiares encheram o meu saco para botar um nome mais aceitável pela sociedade e eu os ouvi. (Por que eu os ouvi mesmo, hein?)

Eu queria muito que minha filha tivesse um nome de divindade feminina, então iria se chamar "Ísis". Agora estava tudo decidido! Êeeeee!......... Não! O pai (que foi presente durante um período) não gostou! Disse que parecia um "espirro", não um nome e eu o ouvi. (Por que eu o ouvi mesmo, hein?)

Beleza, então ia se chamar "Melissa"... O nome da música do Mercyful Fate e eu poderia cantar toda a vez que tivesse que chamá-la! Eu já conseguia imaginar ela adolescente no colégio contando "prozamigo metalero" o porquê desse nome tão lindo ao mesmo tempo que apresentava a banda de metal dos anos 80 que a mamãe curtia! Seria perfeito se não fosse por um detalhe: a moda das "Sandália Melissa" tinha voltado e eu não queria as pessoas comparando ela a sandálias. Na época eu era chata mesmo e me importava com muitas coisas que não me importo nem um pouco hoje, me julguem! Eu mereço... #chatiada

Eu já estava pirando, como sempre, até que algo "soprou" no meu cérebro o nome "Milena" e eu pensei "Por que não? Nomezinho legal...". Contei para o papai que gostou (ATÉ QUE ENFIM!!) e rapidamente associou à "Mileena" do Mortal Kombat (às vezes, ela dá até uns fatalitys sanguinários na mamãe), então ficou decidido esse mesmo, pronto!! ALELUIA!

Hoje em dia, penso que esse é o nome que combina com ela. Não consigo nem chamá-la por apelido! É "Milena", com a entonação certa para cada tipo de abordagem... Mas não pensem vocês que todos ficaram satisfeitos com esse nome: a própria não gosta. Desde que aprendeu a falar, ela joga na minha cara que queria se chamar "Violeta", acreditam? #facepalm

Indo embora então, pessoal... São (eram) 02:15h da manhã e eu tenho uma "Violeta" que acorda cedo e com fome! Próximo post ela nasce, eu prometo!

Beijinhos! =**


segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

[Fátima] A notícia (ou susto) da gravidez não planejada


Lembro como se fosse hoje o filme que passou pela minha cabeça quando recebi a notícia da gravidez. Estava eu lá, fazendo uma ultrassonografia rotineira do Lúpus para saber o motivo da minha menarca de quase 1 ano, quando de repente a médica me falou: "Vc tá grávida, né?".............. "O QUEEEEE, MOÇA? Mas como eu posso estar grávida se não faço nada há 4 meses? Isso tá quebrado, tá errado! 'NAO PODE SE'!". Mas era: um bebê já com 22 semanas.

Na hora, não consegui ficar feliz e nem triste... Um mundo de preocupações recaiu sobre a minha cabeça. Eu, doente, me entupindo de remédios, sem trabalho, sem namorado e com uma mãe severa me aguardando do lado de fora do consultório...

Mas eu precisava parir, então dei a notícia para a vovó, que ficou tão anestesiada com toda aquela gama de informações, que respondeu com um simples: "Ué... então tem que criar!". A parte pior (pelo menos para mim) já tinha passado, porém ainda havia a dúvida relacionada aos remédios. Eu não conseguia ficar feliz porque eu não sabia se poderia continuar com aquela gestação. Só que eu já sentia o bebê dentro de mim, a minha barriga cresceu no caminho do consultório até em casa, eu já sentia mexer, já sentia tudo! Fiquei num dilema durante uns 3 dias, até conseguir uma consulta com o médico do Lúpus que falou que estava tudo ótimo e eu poderia ter o bebê!

Pronto! Agora eu podia comemorar, contar para o mundo, soltar rojões, mimimi... Mas e o pré-natal? Nenhum obstetra queria me aceitar nas minhas condições de grávida negligente (#ficaadica para as futuras mamães: Comecem o pré-natal antes de engravidar, se possível... porque quanto mais se espera, maior o esporro que se leva do médico D: ). Ninguém estava interessado em ouvir a história da louca com Lúpus que não sabia que estava grávida, até que uma boa alma corajosa resolveu pegar o meu caso (um beijo para a Drª. Juliana).

O próximo passo seria o enxoval mesmo. Enxoval corrido, a maioria das coisas doadas e eu fui sagaz de fazer 2 chás de bebês: um de "acessórios" para a família e um só de fraldas "prazamiga". Isso realmente me salvou!

Acho que descobri minha gravidez no momento certo, eu estava esperando uma notícia ruim relacionada à doença e tive o sinal de que tinha saúde a ponto de "gerar"! Gerar é incrível, aliás... Mas isso fica pra outro post!!
Beijinhos!! ;**